Um bom dia e muito rápido os trabalhos no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, Brasil.
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Siga adiante na última viagem de Ramba I #RESGATE DA RAMBA
Juntos, aumentamos o custo do voo de Ramba! Nossos agradecimentos a todos que ajudaram a fazer isso acontecer. Nosso resgate e esforços para Ramba continuam…
Há uma equipe inteira que acompanhará Ramba em sua viagem ao santuário, tanto da GSE quanto da ESB. Scott chefiará a equipe e já chegou ao Chile para montar seu contêiner de transporte. O resto da nossa equipe aparece em momentos diferentes em dias diferentes, incluindo o nosso veterinário. Pessoas suficientes para garantir que Ramba tenha tudo o que precisa, incluindo a paz da mídia e curiosos no processo. A viagem pelo Brasil também terá uma escolta policial federal, para garantir a segurança.
Durante toda a viagem, a equipe de Ramba fica logo atrás dela ou ao lado dela, para quando ela para e quando vai. Ramba é uma carga preciosa e será amada, apoiada e protegida durante toda a viagem. Quanto tempo leva a viagem dependerá completamente do Ramba, mas prevemos que demore cerca de 3-4 dias.
Todos os cuidados foram tomados pela Equipe de Ramba e uma câmera foi instalada em seu contêiner, para que ela possa ser monitorada ao longo de sua jornada.
VIRACOPOS PREPARA OPERAÇÃO ESPECIAL PARA RECEBER A ELEFANTA RAMBA
Quase tudo já passou pelo Aeroporto Internacional de Carga de Viracopos em seus 59 anos de história: boiada com mais de 200 cabeças de gado, girafa, canguru, baleia, onça, carros de Fórmula 1, a princesa da Inglaterra, ex-presidente dos EUA e até os equipamentos dos maiores shows do mundo como os do cantor Michael Jackson e da banda Rolling Stones. Quase tudo, mas faltava um elefante. Ou melhor, uma elefanta. A Ramba será a maior estrela do aeroporto no próximo dia 16 de outubro, quando desembarca por volta das 6h30 no pátio de aeronaves, vinda de Rancagua, no Chile, em um Boeing 744.
A expectativa é tanta pelo desembarque da Elefanta Ramba, que Viracopos preparou uma operação especial para a chegada. Depois de uma viagem de quase três horas de voo, a Ramba vai descansar e se alimentar, antes de seguir para uma outra viagem ainda mais longa via terrestre, em uma carreta, para o SEB (Santuário de Elefantes do Brasil), que fica na Chapada dos Guimarães (MT).
A operação especial preparada por Viracopos visa dar toda a segurança, agilidade e eficiência à operação de desembarque da Ramba. Com equipe de 30 pessoas, a operação deve levar até seis horas, contadas a partir da chegada da aeronave até a liberação do processo de importação. Na operação serão usados diversos equipamentos tais como guindaste (de até 30 toneladas), empilhadeiras, dolly e trator pushback.
Para o diretor de Operações de Viracopos, Marcelo Mota, este tipo de operação é um grande desafio, mas Viracopos tem a expertise necessária agir com eficiência, segurança e agilidade nos mais variados tipos de operações de carga. “Não é à toa que Viracopos recebeu, no ano passado, o título de Melhor Aeroporto de Carga do Mundo, em sua categoria”, completou o diretor.
A Ramba é uma elefanta asiática adulta, com idade aproximada de 53 anos, e que sofreu diversas maldades humanas em sua vida de cativeiro. Pesando aproximadamente 3.600 quilos, agora ela terá a vida digna que merece no Santuário. Após vários anos da parceria e de trabalho do Global Sanctuary for Elephants (GSE) e da organização Ecópolis do Chile, Ramba terá um novo lar no Brasil em um habitat para fêmeas asiáticas no SEB, onde já vivem as elefantas Maia e Rana.
O Santuário de Elefantes Brasil, organismo independente, sem fins lucrativos e absolutamente voltado para a recuperação e tratamento de elefantes resgatados de cativeiro, há seis anos instalados no Brasil, está em sua segunda administração.
Desde julho de 2018, o Santuário é presidido por Scott Blais, conhecido e respeitado, mundialmente, como uma das maiores autoridades em elefantes, e sua esposa sra. Katherine Blais, que têm dedicado sua vida ao único objetivo de resgatar e cuidar de elefantes em situação de risco na América do Sul, que para isso, residem no próprio Santuário. Além deles, há alguns voluntários que, sem nenhum benefício, ajudam, no que podem, a viabilizar o projeto.
“Como acontece com todos os animais, o comportamento de Ramba pode mudar drasticamente, dependendo de seu conforto emocional e seu bem-estar físico. Ramba é calma e curiosa. Adora brincar. Ela preza muito sua equipe de tratadores, mas não aprecia contato físico. Se precisássemos resumi-la, diríamos que Ramba é notável, analítica e dócil. Ela é cooperativa, resignada e incrivelmente estável”, disse o presidente do Santuário, Scott Blais.
“Chegou o momento de proporcionar a essa doce vovozinha uma nova vida, com muito espaço para exploração, autonomia para tomar suas próprias decisões, e o mais importante, a companhia de outros elefantes”, completou o presidente do Santuário.
TECA Viracopos
O TECA (Terminal de Carga) de Viracopos é um dos mais importantes e movimentados do Brasil e hoje é o maior do país em valor de carga importada, chegando a processar cerca de 37% do total dos processamentos aéreos da importação do Brasil. Além de contar com uma ampla e moderna estrutura para movimentação, armazenamento e liberação de cargas, o TECA é responsável por movimentar aproximadamente 30% de toda carga aérea importada no país por toneladas.
Como reconhecimento das melhorias e dos investimentos realizados, Viracopos foi eleito o Melhor Aeroporto de Carga do Mundo no Air Cargo Excellence Awards 2018. A premiação é realizada pela Air Cargo World, uma das principais publicações do setor.
Maurício Simionato/PRES VIRACOPOS
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Mutirão de castrações de cães e gatos tem início na Praia Grande
Para participarem, os donos devem levar suas identidades e a carteirinha da Unidade de Saúde da Família (Usafa). Em média serão distribuídas 30 senhas de atendimento por dia.
Os animais devem ter de 6 meses a 15 anos de idade e não podem estar obesos. Vale lembrar que antes das cirurgias de castração, todos os animais participam de uma triagem veterinária, para avaliar se estão aptos a passarem pelo procedimento.
Serviço
A Unidade Móvel de Atendimento à Saúde Animal (Umasa) já realizou mais de 4 mil castrações gratuitas de cães e gatos. O equipamento, que atua de forma itinerante e já visitou 16 bairros de Praia Grande, completou dois anos em julho de 2017
domingo, 9 de agosto de 2015
QueroUmBicho Pretende Acabar com as Mortes nas Carrocinhas
Mas este cenário já está mudando nos municípios que utilizam o Q1B (Quero Um Bicho) - um sistema pioneiro, inovador e arrojado, oferecido gratuitamente aos Órgãos Públicos, que pode ser utilizado em todo o território nacional.
Animais que seriam mortos, mesmo em perfeitas condições de saúde, estão tendo mais uma chance de serem adotados e viverem felizes.
A PEA (Projeto Esperança Animal), OSCIP idealizadora do projeto, afirma que um pouco de boa vontade dos administradores dos CCZs (Centro de Controle de Zoonoses) e dos Canis Municipais, poderá mudar radicalmente o cenário atual em curto espaço de tempo. O envolvimento das ONG’s e de estabelecimentos comerciais também é fundamental para que as mortes nas carrocinhas acabem. Lembrando que a OMS (Organização Mundial de Saúde) condena a prática adotada no Brasil, e considera a captura e morte de animais sadios um método ineficiente e oneroso aos cofres públicos.
No Q1B, os animais aptos à adoção são divulgados com fotos e detalhes como comportamento, cor, raça, sexo, idade e os dados de contato para os interessados em adotar.
Através desse sistema é possível disseminar a informação por toda a cidade, e o animalzinho não continuará isolado do resto do mundo, esperando a morte chegar.
Ana Gabriela de Toledo, fundadora da PEA, alerta: “Muitas pessoas que gostam de animais ficam inconformadas com as mortes de seres inocentes nas carrocinhas, que é realmente um verdadeiro absurdo, mas, até agora, não restavam muitas opções a não ser reclamar do descaso do poder público e da ineficiência dos CCZs. Com o Quero Um Bicho vamos ter que parar de reclamar e ajudar os animais de verdade. O primeiro passo é exigir que os CCZs comecem a utilizar essa ferramenta imediatamente.”
Para participar do Q1B, basta o responsável pelo CCZ acessar o site www.queroumbicho.com.br e seguir as instruções. Existem quatro manuais disponíveis para download, direcionados aos Órgãos Públicos, ONG’s, Estabelecimentos Comerciais e também Pessoas Físicas interessadas em ajudar, além de uma carta de apresentação para que todos possam divulgar essa poderosa ferramenta em sua cidade.
Hoje, 50 cidades já estão cadastradas no sistema.
Maiores informações:
Q1B (Quero Um Bicho): www.queroumbicho.com.br
Como participar: www.queroumbicho.com.br/participe.htm
Novidades e Parceiros: www.queroumbicho.com.br/novidades.htm
Entrevistadas nesta matéria: Ana Gabriela de Toledo – Vice Presidente PEA (11) 8302 0185 – gaby@pea.org.br
PEA surge para defender os animais.
A PEA (Projeto Esperança Animal) é uma entidade ambiental sem fins lucrativos, com o objetivo de propiciar harmonia entre os seres humanos e o planeta. O projeto teve início em 1998, com um trabalho de conclusão de curso da então aluna Ana Gabriela de Toledo, atual vice-presidente da entidade. No segundo semestre de 2002 iniciou-se uma seqüência de reuniões com a intenção de aproximar pessoas e originar uma entidade ambiental que atuasse com determinação em busca dos objetivos do grupo. Em agosto de 2003, a PEA foi oficializada como pessoa jurídica de direito privado. Em setembro de 2005, recebeu a qualificação de OSCIP(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) fornecida pelo Ministério da Justiça. Em 2007, a organização conta com sete mil ativistas cadastrados e mais de 70 mil simpatizantes em todo o país.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Reynaldo Gianecchini e Malu Mader posam com cães para calendário 2011
Reynaldo Gianecchini e Malu Mader posaram com cães que aguardam por adoção para o o calendário 2011 da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (SUIPA) . Para ilustrar cada mês, cada famoso posou com animais abrigados na instituição.
Eduardo Moscovis e a mulher, Cynthia Howlett, Isis Valverde, Betty Gofman, Jorge Vercilo, Heloísa Perissé, Yoná Magalhães, Cássia Kiss, Carlinhos de Jesus e Osmar Prado com a filha, Luana, também participaram voluntariamente da iniciativa.
O calendário está a venda por R$ 10 e pode ser adquirido no site www.suipa.org.br ou pelo telefone (21) 3297-8766. A renda será revertida para a entidade, que existe desde 1943.
Eduardo Moscovis e a mulher, Cynthia Howlett, Isis Valverde, Betty Gofman, Jorge Vercilo, Heloísa Perissé, Yoná Magalhães, Cássia Kiss, Carlinhos de Jesus e Osmar Prado com a filha, Luana, também participaram voluntariamente da iniciativa.
O calendário está a venda por R$ 10 e pode ser adquirido no site www.suipa.org.br ou pelo telefone (21) 3297-8766. A renda será revertida para a entidade, que existe desde 1943.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Contrua um abrigo
O primeiro passo para se construir um abrigo é ter AMOR dentro de si. É ter consciência de que está se DOANDO, de corpo e alma, para proteger seres vivos indefesos e inocentes que não falam a nossa língua, mas que sentem dor e tristeza, fome e frio e que precisam de carinho, cuidado e um novo lar, com humanos responsáveis. Você, a partir dessa conscientização, será A VOZ DE CADA UM DELES !!!
Quais as burocracias necessárias para se legalizar uma associação ?
1º) Procure algumas pessoas que pensam como você, que não concordam com o sacrifício de animais e FAÇAM UMA ALIANÇA, defendendo e trabalhando pela causa animal.
2º) Com a ajuda de um advogado, elabore um Estatuto que seja adequado ao novo Código Civil.
3º) Também com a ajuda de um advogado, organize uma reunião para ELEGER UMA DIRETORIA que possa cumprir o estatuto e dirigir a Associação Protetora recém-criada.
4º) Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal não devem receber qualquer tipo de ajuda financeira para ocupar os referidos cargos.
5º) Registra-se em Cartório de Pessoas Jurídicas.
6º) Ir na Secretaria da Receita Federal para obter o CNPJ da Associação.
Como conseguir dinheiro para manter sua associação ?
Realmente NADA é fácil de se conseguir nessa vida... Mas você tem sua força física, moral, espiritual e sua persistência que, mesmo nos momentos PIORES, não lhe deixará esmorecer !!!
Muitas pessoas gostam de animais, são favoráveis à construção de um local mais seguro para abrigar os que não têm mais um cantinho para se proteger. Então, você deverá CONVERSAR com seus amigos, com vizinhos, com seus colegas de trabalho, com seus familiares. Convide-os a se ASSOCIAR a sua causa: elique que, além de você estar protegendo os animais abandonados, também está contribuindo para a sua comunidade, fazendo um trabalho de UTILIDADE PÚBLICA.
Cada novo associado poderá ajudar com quantias pequenas como por exemplo dez ou quinze reais a CADA MÊS. Também elique da importância de ajudar na compra de alguns pacotinhos de ração, com alguns medicamentos que um veterinário AMIGO poderá lhe orientar e também com jornais limpos para que você possa forrar as gaiolas para abrigar filhotes e também o local onde animais maiores estejam dormindo, durante o frio.
Faça rifas, chás em casas de amigos, bazar permanente e continue SEMPRE procurando novos associados, que também possam lhe ajudar, como voluntários periódicos, indo até você para ajudar na limpeza, na alimentação de filhotes e no tratamento de animais adoentados.
Como procurar um local para construir um abrigo ?
Por mais que amemos os animais, nem todas as pessoas pensam e agem como nós... Por isso, ao decidir comprar um TERRENO ou um IMÓVEL para construir seu abrigo, procure uma área não residencial, mais distante de moradores locais para que não aconteça problemas no futuro. Muitos cães latindo, cheiro de fezes e de urina, irritam as pessoas próximas e que, CERTAMENTE, irão atrapalhar seu trabalho abnegado e árduo ( MAS GRATIFICANTE !!! ).
Se for um terreno deverá ter, pelo menos, uns dois mil metros quadrados para que você, aos poucos, possa fazer seus canis, um gatil mais distante dos cães ( para que não haja STRESS para os felinos ) e um local para abrigar cães que possam chegar com doenças infecto-contagiosas ( como a maldita CINOMOSE, vírus que não contagia felinos e nem humanos, mas pode infectar outros cães saudáveis, mesmo vacinados. ). Este local especial você poderá chamar de ISOLAMENTO. Os animais separados nesse local devem ter um acompanhamento veterinário para que a doença possa regredir.
O terreno deve ficar em local plano para não dificultar o trabalho diário e deve haver, pelo menos, luz e algum tipo de saneamento básico, já que deverá haver LIMPEZA CONSTANTE para que não aumente o número de insetos e de odor desagradável, além de novas doenças.
Como construir canis, gatis e outras áreas para animais ?
Os animais não devem ficar em áreas com TERRA porque é muito importante lavar os locais onde eles habitam com CLORO DILUÍDO EM ÁGUA para mantê-los distantes das doenças.
Os canis devem ser construídos com medidas tipo: 09 metros de comprimento com 04 metros de largura, cada canil, e murado com 01 metro e meio de altura e, se possível, colocar um metro de altura de tela apropriada para canil, fixada com ferros sobre o muro. Isso dificultará a FUGA de animais. A tela é conhecida no comércio como TELA LOSANGULAR, de fio de arame galvanizado, fio número 12 e a malha é de 02 e meio ( polegada ). Essa tela deverá ser amarrada em tubos galvanizados de 3/4 para que não fique "mole", isto é, para que o animal não derrube e para que ela se torne realmente fixa no local e segura. O arame que amarra a tela em cada tubo é ARAME NUMERO 16 GALVANIZADO. Os portões de cada canil podem ser feitos com os mesmos tubos e telas e deverão ter trincos por dentro e por fora para que não aconteça dos funcionários ESQUECEREM os canis abertos. O chão dos canis pode ser de cimento queimado liso. NUNCA FAZER CHAPISCO, NEM NAS PAREDES NEM EM OUTRO LOCAL, PORQUE OS CARRAPATOS SE ACUMULAM DURANTE ANOS E TRAZEM DOENÇAS PARA OS CÃES.
Cada canil poderá ter uma cobertura em telha de barro estilo colonial ( nunca de amianto ou zinco ), para a proteção dos animais e para que fique mais fresco durante o verão. Elas deverão ser colocadas e amarradas na estrutura de madeira para o telhado. A coluna de madeira pode ser de maçaranduba de 20 por 20, caibros e ripas para se fazer o suporte para as telhas serem colocadas. O tamanho do telhado poderá ser de 3 metros de comprimento do canil. As bicas deverão ser fixadas dentro do canil e, QUANTO MAIS ALTO MELHOR, para que os cães não as danifiquem. Nessas bicas poderão ser colocadas mangueiras para a lavagem diária dos canis, com água e cloro.
Os ralos devem ser largos e profundos para que todos os dejetos possam ser jogados dentro deles e, para que não haja entupimentos futuros, os canos do esgoto devem ser bem largos e, se possível de PVC. Os ralos dos canis podem ser cobertos com grelhas retangulares, do mesmo tamanho de cada ralo (como se fosse uma caixinha de gordura ), encontradas em casas de material de construção. Cada canil pode ter um bebedouro feito de alvenaria (tijolo, cimento etc.) e pode ser acabado com cimento queimado liso, ou ladrilhos brancos, ou pisos, para facilitar a limpeza. Em cada bebedouro deverá haver um ralo pequeno e um "ladrão", para que haja controle no excesso de água dentro do canil, sempre que o bebedouro estiver cheio. Um fio de água deverá ficar constantemente caindo e bem fraquinho para que sempre haja renovação da água, tornando-a fresca para os animais. O comedouro, para a colocação de ração, é feito de chapa galvanizada de 01 metro de comprimento por 25 de largura e é fixado com parafusos na parede, não muito alto, para que os animais pequenos possam também se alimentar e para que os outros não façam xixi dentro da ração ali depositada (quando machos).
No caso de GATIL: Deve ser também murado, mesma altura, sem terra para que não haja proliferação de doe
Quais as burocracias necessárias para se legalizar uma associação ?
1º) Procure algumas pessoas que pensam como você, que não concordam com o sacrifício de animais e FAÇAM UMA ALIANÇA, defendendo e trabalhando pela causa animal.
2º) Com a ajuda de um advogado, elabore um Estatuto que seja adequado ao novo Código Civil.
3º) Também com a ajuda de um advogado, organize uma reunião para ELEGER UMA DIRETORIA que possa cumprir o estatuto e dirigir a Associação Protetora recém-criada.
4º) Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal não devem receber qualquer tipo de ajuda financeira para ocupar os referidos cargos.
5º) Registra-se em Cartório de Pessoas Jurídicas.
6º) Ir na Secretaria da Receita Federal para obter o CNPJ da Associação.
Como conseguir dinheiro para manter sua associação ?
Realmente NADA é fácil de se conseguir nessa vida... Mas você tem sua força física, moral, espiritual e sua persistência que, mesmo nos momentos PIORES, não lhe deixará esmorecer !!!
Muitas pessoas gostam de animais, são favoráveis à construção de um local mais seguro para abrigar os que não têm mais um cantinho para se proteger. Então, você deverá CONVERSAR com seus amigos, com vizinhos, com seus colegas de trabalho, com seus familiares. Convide-os a se ASSOCIAR a sua causa: elique que, além de você estar protegendo os animais abandonados, também está contribuindo para a sua comunidade, fazendo um trabalho de UTILIDADE PÚBLICA.
Cada novo associado poderá ajudar com quantias pequenas como por exemplo dez ou quinze reais a CADA MÊS. Também elique da importância de ajudar na compra de alguns pacotinhos de ração, com alguns medicamentos que um veterinário AMIGO poderá lhe orientar e também com jornais limpos para que você possa forrar as gaiolas para abrigar filhotes e também o local onde animais maiores estejam dormindo, durante o frio.
Faça rifas, chás em casas de amigos, bazar permanente e continue SEMPRE procurando novos associados, que também possam lhe ajudar, como voluntários periódicos, indo até você para ajudar na limpeza, na alimentação de filhotes e no tratamento de animais adoentados.
Como procurar um local para construir um abrigo ?
Por mais que amemos os animais, nem todas as pessoas pensam e agem como nós... Por isso, ao decidir comprar um TERRENO ou um IMÓVEL para construir seu abrigo, procure uma área não residencial, mais distante de moradores locais para que não aconteça problemas no futuro. Muitos cães latindo, cheiro de fezes e de urina, irritam as pessoas próximas e que, CERTAMENTE, irão atrapalhar seu trabalho abnegado e árduo ( MAS GRATIFICANTE !!! ).
Se for um terreno deverá ter, pelo menos, uns dois mil metros quadrados para que você, aos poucos, possa fazer seus canis, um gatil mais distante dos cães ( para que não haja STRESS para os felinos ) e um local para abrigar cães que possam chegar com doenças infecto-contagiosas ( como a maldita CINOMOSE, vírus que não contagia felinos e nem humanos, mas pode infectar outros cães saudáveis, mesmo vacinados. ). Este local especial você poderá chamar de ISOLAMENTO. Os animais separados nesse local devem ter um acompanhamento veterinário para que a doença possa regredir.
O terreno deve ficar em local plano para não dificultar o trabalho diário e deve haver, pelo menos, luz e algum tipo de saneamento básico, já que deverá haver LIMPEZA CONSTANTE para que não aumente o número de insetos e de odor desagradável, além de novas doenças.
Como construir canis, gatis e outras áreas para animais ?
Os animais não devem ficar em áreas com TERRA porque é muito importante lavar os locais onde eles habitam com CLORO DILUÍDO EM ÁGUA para mantê-los distantes das doenças.
Os canis devem ser construídos com medidas tipo: 09 metros de comprimento com 04 metros de largura, cada canil, e murado com 01 metro e meio de altura e, se possível, colocar um metro de altura de tela apropriada para canil, fixada com ferros sobre o muro. Isso dificultará a FUGA de animais. A tela é conhecida no comércio como TELA LOSANGULAR, de fio de arame galvanizado, fio número 12 e a malha é de 02 e meio ( polegada ). Essa tela deverá ser amarrada em tubos galvanizados de 3/4 para que não fique "mole", isto é, para que o animal não derrube e para que ela se torne realmente fixa no local e segura. O arame que amarra a tela em cada tubo é ARAME NUMERO 16 GALVANIZADO. Os portões de cada canil podem ser feitos com os mesmos tubos e telas e deverão ter trincos por dentro e por fora para que não aconteça dos funcionários ESQUECEREM os canis abertos. O chão dos canis pode ser de cimento queimado liso. NUNCA FAZER CHAPISCO, NEM NAS PAREDES NEM EM OUTRO LOCAL, PORQUE OS CARRAPATOS SE ACUMULAM DURANTE ANOS E TRAZEM DOENÇAS PARA OS CÃES.
Cada canil poderá ter uma cobertura em telha de barro estilo colonial ( nunca de amianto ou zinco ), para a proteção dos animais e para que fique mais fresco durante o verão. Elas deverão ser colocadas e amarradas na estrutura de madeira para o telhado. A coluna de madeira pode ser de maçaranduba de 20 por 20, caibros e ripas para se fazer o suporte para as telhas serem colocadas. O tamanho do telhado poderá ser de 3 metros de comprimento do canil. As bicas deverão ser fixadas dentro do canil e, QUANTO MAIS ALTO MELHOR, para que os cães não as danifiquem. Nessas bicas poderão ser colocadas mangueiras para a lavagem diária dos canis, com água e cloro.
Os ralos devem ser largos e profundos para que todos os dejetos possam ser jogados dentro deles e, para que não haja entupimentos futuros, os canos do esgoto devem ser bem largos e, se possível de PVC. Os ralos dos canis podem ser cobertos com grelhas retangulares, do mesmo tamanho de cada ralo (como se fosse uma caixinha de gordura ), encontradas em casas de material de construção. Cada canil pode ter um bebedouro feito de alvenaria (tijolo, cimento etc.) e pode ser acabado com cimento queimado liso, ou ladrilhos brancos, ou pisos, para facilitar a limpeza. Em cada bebedouro deverá haver um ralo pequeno e um "ladrão", para que haja controle no excesso de água dentro do canil, sempre que o bebedouro estiver cheio. Um fio de água deverá ficar constantemente caindo e bem fraquinho para que sempre haja renovação da água, tornando-a fresca para os animais. O comedouro, para a colocação de ração, é feito de chapa galvanizada de 01 metro de comprimento por 25 de largura e é fixado com parafusos na parede, não muito alto, para que os animais pequenos possam também se alimentar e para que os outros não façam xixi dentro da ração ali depositada (quando machos).
No caso de GATIL: Deve ser também murado, mesma altura, sem terra para que não haja proliferação de doe
sábado, 9 de outubro de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Toda a verba arrecadada será usada na compra de ração para os 900 animais abrigados na entidade
A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC) promove neste domingo (27) o bingo mensal em prol dos 900 animais que dependem da entidade para sobreviver. O evento acontece às 14h no Clube D. Pedro II, em Curitiba. Entre os prêmios, um aparelho de DVD. A entrada é gratuita e as cartelas serão vendidas na hora. Toda a verba arrecadada será usada na compra de ração para os cães e gatos abrigados na entidade.
Além de ração, a SPAC necessita de medicamentos, materiais de limpeza e cobertores. As doações podem ser entregues na sede da entidade (Rua Professora Sandalia Monzon, 113 no bairro Santa Cândida), em Curitiba.
SPAC - entidade sem fins lucrativos, que há mais de 30 anos luta pelas causas dos animais e se mantém graças às doações e os bingos realizados mensalmente. Todos os animais abrigados pela entidade podem ser adotados, basta o interessado levar um comprovante de residência na sede da SPAC e assinar o Termo de Responsabilidade.
Mais informações, pelos telefones: (41) 3256-8211/9993-1324, pelo e-mail bingo@spacuritiba.org.br ou no site www.spacuritiba.org.br.
Serviço:
Bingo da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC)
Data: 30/05 – Domingo
Horário: 14h
Local: Clube Dom Pedro II - Rua Brigadeiro Franco, 3662 - Água Verde
Informações: (41)3256-8211/9993-1324 ou www.spacuritiba.org.br
Além de ração, a SPAC necessita de medicamentos, materiais de limpeza e cobertores. As doações podem ser entregues na sede da entidade (Rua Professora Sandalia Monzon, 113 no bairro Santa Cândida), em Curitiba.
SPAC - entidade sem fins lucrativos, que há mais de 30 anos luta pelas causas dos animais e se mantém graças às doações e os bingos realizados mensalmente. Todos os animais abrigados pela entidade podem ser adotados, basta o interessado levar um comprovante de residência na sede da SPAC e assinar o Termo de Responsabilidade.
Mais informações, pelos telefones: (41) 3256-8211/9993-1324, pelo e-mail bingo@spacuritiba.org.br ou no site www.spacuritiba.org.br.
Serviço:
Bingo da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC)
Data: 30/05 – Domingo
Horário: 14h
Local: Clube Dom Pedro II - Rua Brigadeiro Franco, 3662 - Água Verde
Informações: (41)3256-8211/9993-1324 ou www.spacuritiba.org.br
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Vereadora apresenta projeto para criar padrões para a posse de bichos nos condomínios. Sociedade Protetora dos Animais é contra.
“Sempre tive cachorros em apartamento e nunca briguei com vizinho por causa disso. Se o bichinho for bem cuidado, pode sim viver em apartamento sem problemas.” Fabiana Bertolini Bernert, que tem cinco cachorros no apartamento
A vereadora Julieta Reis (DEM) apresentou semana passada um projeto de lei que pretende criar padrões para que moradores de condomínios em Curitiba, principalmente os residentes em prédios, possam ter animais em casa. Segundo a vereadora, a intenção não é cercear o cidadão de ter seu animal, mas sim estipular regras que permitam não só a boa convivência entre os vizinhos, mas também a saúde dos bichos. “É preciso criar esses padrões. Porque uma pessoa que mora em uma quitinete, por exemplo, não pode ter um rottweiller dentro de casa”, ilustra a vereadora. Pelo projeto, o descumprimento da lei geraria multa de R$ 100, com o valor dobrado em caso de reincidência.
Apesar de a proposta já ter sido encaminhada para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, ainda não consta no projeto quais serão esses padrões. Julieta afirma que um grupo de médicos veterinários, membros de associações de defesa dos direitos dos animais, além de outros profissionais, serão ouvidos para definir os padrões a serem incluídos na regulamentação da lei, se ela for aprovada. Mas um dos principais pontos é o espaço onde os animais viverão. “A gente sabe que muitos cachorros em um espaço pequeno podem causar chateação aos vizinhos e interferir na saúde dos próprios animais, que ficam estressados”, avalia a vereadora.
A proposta divide opiniões. Para o Sindicato da Habitação do Paraná (Secovi-PR), a lei pode ajudar na convivência entre os vizinhos, já que hoje não existem parâmetros para se criar regulamentações internas nos condomínios em relação à existência de animais nos apartamentos. Já para a Sociedade Protetora dos Animais (SPA), limitar o número de bichos nos imóveis é inconstitucional.
Para a advogada do Secovi-PR, Luana do Bomfim e Araújo, hoje não existe nenhuma referência para que os condomínios criem suas regras em relação a animais. “É tudo muito genérico. E nesse sentido a lei viria a ajudar, mas desde que os condomínios mantenham autonomia para criar suas próprias regulamentações”, argumenta.
Porém, a presidente da SPA, Soraya Simon, afirma que em algumas residências há excesso de animais justamente pela omissão do poder público. “Muitas dessas pessoas que têm vários animais em casa são voluntárias, pegam animais na rua porque o poder público permite a situação de abandono”, argumenta.
A assessora técnica Fabiana Bertolini Bernert, que mora com cinco cães em um apartamento no Centro Cívico, afirma que, se aprovada, a lei estará invadindo sua individualidade. “Sempre tive cachorros em apartamento e nunca briguei com vizinho por causa disso. Se o bichinho for bem cuidado, pode sim viver em apartamento sem problemas”, defende.
Destino
O projeto de lei não prevê qual o destino dos animais que vivam fora dos padrões. De acordo com a vereadora Julieta Reis, a destinação dos animais nessas condições ficará sob responsabilidade do próprio dono, o que gera preocupação para a Sociedade Protetora dos Animais.
O temor, explica Soraya, é de que ao serem autuados os proprietários se livrem dos animais de qualquer forma. “A possibilidade de os animais serem abandonados é muito grande. Se hoje, sem essa lei, as pessoas fazem isso, a partir do momento em que houver uma multa a possibilidade disso acontecer vai aumentar”, reforça.
Adesão a chips está baixa
A participação da população na Rede de Defesa e Proteção Animal, que estimula a posse responsável de animais, está baixa. Em operação há seis meses e meio com o objetivo de instalar chips em 22 mil animais, o programa, que funciona em parceria entre a prefeitura e entidades como clínicas veterinárias e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), implantou apenas mil chips até agora.
Pelo chip e pelo cadastro na rede, o proprietário tem todas as informações do animal. Desde o endereço onde ele vive até informações da saúde do bicho, como datas de vacinação. A instalação é feita em 31 clínicas credenciadas, ao custo de R$ 9.
De acordo com o coordenador da Rede de Defesa e Proteção Animal, Marcos Traad, o principal motivo da baixa adesão é o medo dos proprietários em serem punidos caso se constate abandono dos animais. Traad explica que o programa pretende justamente incentivar a população a tirar o animal da rua. O problema é que muitos donos deixam seus animais a maior parte do tempo na via pública, recolhendo-o só na hora de dormir – o que também se enquadra na situação de abandono. “Com o chip, o poder público tem como provar que o animal está em situação de abandono. E aí é que os donos temem serem punidos.”
Serviço:
Para fazer a chipagem, o proprietário deve se cadastrar na Rede de Defesa e Proteção animal pelo site www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br e ir com o animal a uma das clínicas veterinárias (os endereços e telefones também constam no site).
A vereadora Julieta Reis (DEM) apresentou semana passada um projeto de lei que pretende criar padrões para que moradores de condomínios em Curitiba, principalmente os residentes em prédios, possam ter animais em casa. Segundo a vereadora, a intenção não é cercear o cidadão de ter seu animal, mas sim estipular regras que permitam não só a boa convivência entre os vizinhos, mas também a saúde dos bichos. “É preciso criar esses padrões. Porque uma pessoa que mora em uma quitinete, por exemplo, não pode ter um rottweiller dentro de casa”, ilustra a vereadora. Pelo projeto, o descumprimento da lei geraria multa de R$ 100, com o valor dobrado em caso de reincidência.
Apesar de a proposta já ter sido encaminhada para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, ainda não consta no projeto quais serão esses padrões. Julieta afirma que um grupo de médicos veterinários, membros de associações de defesa dos direitos dos animais, além de outros profissionais, serão ouvidos para definir os padrões a serem incluídos na regulamentação da lei, se ela for aprovada. Mas um dos principais pontos é o espaço onde os animais viverão. “A gente sabe que muitos cachorros em um espaço pequeno podem causar chateação aos vizinhos e interferir na saúde dos próprios animais, que ficam estressados”, avalia a vereadora.
A proposta divide opiniões. Para o Sindicato da Habitação do Paraná (Secovi-PR), a lei pode ajudar na convivência entre os vizinhos, já que hoje não existem parâmetros para se criar regulamentações internas nos condomínios em relação à existência de animais nos apartamentos. Já para a Sociedade Protetora dos Animais (SPA), limitar o número de bichos nos imóveis é inconstitucional.
Para a advogada do Secovi-PR, Luana do Bomfim e Araújo, hoje não existe nenhuma referência para que os condomínios criem suas regras em relação a animais. “É tudo muito genérico. E nesse sentido a lei viria a ajudar, mas desde que os condomínios mantenham autonomia para criar suas próprias regulamentações”, argumenta.
Porém, a presidente da SPA, Soraya Simon, afirma que em algumas residências há excesso de animais justamente pela omissão do poder público. “Muitas dessas pessoas que têm vários animais em casa são voluntárias, pegam animais na rua porque o poder público permite a situação de abandono”, argumenta.
A assessora técnica Fabiana Bertolini Bernert, que mora com cinco cães em um apartamento no Centro Cívico, afirma que, se aprovada, a lei estará invadindo sua individualidade. “Sempre tive cachorros em apartamento e nunca briguei com vizinho por causa disso. Se o bichinho for bem cuidado, pode sim viver em apartamento sem problemas”, defende.
Destino
O projeto de lei não prevê qual o destino dos animais que vivam fora dos padrões. De acordo com a vereadora Julieta Reis, a destinação dos animais nessas condições ficará sob responsabilidade do próprio dono, o que gera preocupação para a Sociedade Protetora dos Animais.
O temor, explica Soraya, é de que ao serem autuados os proprietários se livrem dos animais de qualquer forma. “A possibilidade de os animais serem abandonados é muito grande. Se hoje, sem essa lei, as pessoas fazem isso, a partir do momento em que houver uma multa a possibilidade disso acontecer vai aumentar”, reforça.
Adesão a chips está baixa
A participação da população na Rede de Defesa e Proteção Animal, que estimula a posse responsável de animais, está baixa. Em operação há seis meses e meio com o objetivo de instalar chips em 22 mil animais, o programa, que funciona em parceria entre a prefeitura e entidades como clínicas veterinárias e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), implantou apenas mil chips até agora.
Pelo chip e pelo cadastro na rede, o proprietário tem todas as informações do animal. Desde o endereço onde ele vive até informações da saúde do bicho, como datas de vacinação. A instalação é feita em 31 clínicas credenciadas, ao custo de R$ 9.
De acordo com o coordenador da Rede de Defesa e Proteção Animal, Marcos Traad, o principal motivo da baixa adesão é o medo dos proprietários em serem punidos caso se constate abandono dos animais. Traad explica que o programa pretende justamente incentivar a população a tirar o animal da rua. O problema é que muitos donos deixam seus animais a maior parte do tempo na via pública, recolhendo-o só na hora de dormir – o que também se enquadra na situação de abandono. “Com o chip, o poder público tem como provar que o animal está em situação de abandono. E aí é que os donos temem serem punidos.”
Serviço:
Para fazer a chipagem, o proprietário deve se cadastrar na Rede de Defesa e Proteção animal pelo site www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br e ir com o animal a uma das clínicas veterinárias (os endereços e telefones também constam no site).
Mulher ferida em puxada de cavalos, em Pomerode, Vale do Itajaí, passa por cirurgia
Manifestantes foram agredidos com pedras e pauladas - Foto:Rafaela Martins
Uma das mulheres agredidas durante o protesto contra uma puxada de animais, em Pomerode, Vale do Itajaí, continua internada no Hospital Santa Catarina, em Blumenau. Bárbara Lebrecht, 58 anos, que fraturou o fêmur após ser empurrada, no domingo, passará por uma cirurgia no final da tarde desta segunda-feira.
Ela também foi apedrejada e chutada durante a manifestação. Além dela, outros 13 voluntários de organizações protetoras dos animais ficaram feridos.
A comerciante, que integra a Associação de Proteção aos Animais de Blumenau (Aprablu), conta que, para se proteger dos agressores, teve de correr cerca de 200 metros até o carro com o fêmur fraturado. Bárbara ainda dirigiu o automóvel até um posto de gasolina próximo ao local da Puxada, na rua Ribeirão Souto.
— Não lembro bem como foi. Só vi que me empurraram, chutaram e bateram com um pedaço de pau. Também me jogaram ovos podres. Entre a dor e o fedor que eu estava, não sei o que era pior — diz ela.
Bárbara deve ficar internada no hospital por mais alguns dias, em recuperação. Ela espera que o ocorrido chame a atenção das pessoas para a violência que envolve o evento.
— Não quero que as pessoas sintam pena de mim porque sei que vou sair dessa. A intenção é mostrar a crueldade praticada contra os animais. A puxada de cavalos é igual a uma farra do boi — afirma a comerciante.
Outra manifestante, Patrícia Luz, também teve de ser levada ao Hospital Santa Isabel. Ela foi atingida por um pau, que trazia um prego na ponta, e teve a testa perfurada. Patrícia, já teve alta, e outros colegas que sofreram lesões, devem fazer o exame de corpo de delito ainda nesta segunda-feira.
Como foi
Os integrantes das ONGs Associação dos Melhores Amigos dos Bichos (AMA Bichos) e Associação de Proteção aos Animais de Blumenau (Aprablu) foram agredidos, no domingo, durante uma puxada de cavalos. Cerca de 30 participantes do evento partiram para cima dos 14 manifestantes, que faziam um protesto, com cartazes, contra o uso de cavalos em provas que medem a força do animal.
Na competição, os bichos são forçados a arrastar sacos de areia de até 2 toneladas sobre um arado por 10 metros em uma pista de terra. O evento, organizado pelo Clube do Cavalo, reunia 25 participantes, 60 animais e era assistido por cerca de 200 pessoas.
A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Samu foram acionados, mas chegaram cerca de 15 minutos após o protesto. Os manifestantes foram à delegacia registrar boletim de ocorrência.
Voluntária da AMA Bichos, Heike Weege, disse que a entidade irá acionar juridicamente a organização da puxada pela violência contra os membros das ONGs.
Prefeitura se opõe à violência
A partir desta segunda-feira, o município irá abrir uma discussão com os moradores sobre a puxada de cavalo, evento tradicional que ocorre todos os anos na cidade. A intenção é evitar que problemas como o de domingo prejudiquem a imagem da cidade.
O secretário de Turismo, Cláudio Krueger, lembrou que a puxada é particular e faz parte do calendário dos Clubes de Caça e Tiro, e não do calendário oficial de eventos da cidade.
— Não apoiamos este tipo de prática, tanto que não ajudamos nem na divulgação. Teremos que repensar, pois este tipo de violência traz uma imagem negativa para o município — afirmou Krueger.
Além da discussão com a sociedade, a prefeitura prepara uma nota de repúdio às agressões contra as organizações não-governamentais, que foram até o local protestar a favor do bem-estar dos animais, e à repressão contra a liberdade de imprensa, pois equipes de reportagem foram agredidas e tiveram equipamentos quebrados pelos organizadores da puxada.
Uma das mulheres agredidas durante o protesto contra uma puxada de animais, em Pomerode, Vale do Itajaí, continua internada no Hospital Santa Catarina, em Blumenau. Bárbara Lebrecht, 58 anos, que fraturou o fêmur após ser empurrada, no domingo, passará por uma cirurgia no final da tarde desta segunda-feira.
Ela também foi apedrejada e chutada durante a manifestação. Além dela, outros 13 voluntários de organizações protetoras dos animais ficaram feridos.
A comerciante, que integra a Associação de Proteção aos Animais de Blumenau (Aprablu), conta que, para se proteger dos agressores, teve de correr cerca de 200 metros até o carro com o fêmur fraturado. Bárbara ainda dirigiu o automóvel até um posto de gasolina próximo ao local da Puxada, na rua Ribeirão Souto.
— Não lembro bem como foi. Só vi que me empurraram, chutaram e bateram com um pedaço de pau. Também me jogaram ovos podres. Entre a dor e o fedor que eu estava, não sei o que era pior — diz ela.
Bárbara deve ficar internada no hospital por mais alguns dias, em recuperação. Ela espera que o ocorrido chame a atenção das pessoas para a violência que envolve o evento.
— Não quero que as pessoas sintam pena de mim porque sei que vou sair dessa. A intenção é mostrar a crueldade praticada contra os animais. A puxada de cavalos é igual a uma farra do boi — afirma a comerciante.
Outra manifestante, Patrícia Luz, também teve de ser levada ao Hospital Santa Isabel. Ela foi atingida por um pau, que trazia um prego na ponta, e teve a testa perfurada. Patrícia, já teve alta, e outros colegas que sofreram lesões, devem fazer o exame de corpo de delito ainda nesta segunda-feira.
Como foi
Os integrantes das ONGs Associação dos Melhores Amigos dos Bichos (AMA Bichos) e Associação de Proteção aos Animais de Blumenau (Aprablu) foram agredidos, no domingo, durante uma puxada de cavalos. Cerca de 30 participantes do evento partiram para cima dos 14 manifestantes, que faziam um protesto, com cartazes, contra o uso de cavalos em provas que medem a força do animal.
Na competição, os bichos são forçados a arrastar sacos de areia de até 2 toneladas sobre um arado por 10 metros em uma pista de terra. O evento, organizado pelo Clube do Cavalo, reunia 25 participantes, 60 animais e era assistido por cerca de 200 pessoas.
A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Samu foram acionados, mas chegaram cerca de 15 minutos após o protesto. Os manifestantes foram à delegacia registrar boletim de ocorrência.
Voluntária da AMA Bichos, Heike Weege, disse que a entidade irá acionar juridicamente a organização da puxada pela violência contra os membros das ONGs.
Prefeitura se opõe à violência
A partir desta segunda-feira, o município irá abrir uma discussão com os moradores sobre a puxada de cavalo, evento tradicional que ocorre todos os anos na cidade. A intenção é evitar que problemas como o de domingo prejudiquem a imagem da cidade.
O secretário de Turismo, Cláudio Krueger, lembrou que a puxada é particular e faz parte do calendário dos Clubes de Caça e Tiro, e não do calendário oficial de eventos da cidade.
— Não apoiamos este tipo de prática, tanto que não ajudamos nem na divulgação. Teremos que repensar, pois este tipo de violência traz uma imagem negativa para o município — afirmou Krueger.
Além da discussão com a sociedade, a prefeitura prepara uma nota de repúdio às agressões contra as organizações não-governamentais, que foram até o local protestar a favor do bem-estar dos animais, e à repressão contra a liberdade de imprensa, pois equipes de reportagem foram agredidas e tiveram equipamentos quebrados pelos organizadores da puxada.
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